Para muitos o forró
é uma festa, dança, gênero musical ou simplesmente um ritmo bom de dançar. Mas
há os que encarem o forró como um produto, isso mesmo, algo que é consumido,
poucas são as pessoas que imaginam isso.
Logo após os
festejos juninos, a estudante de produção cultural Adriana Carolinne
entrou em contato com o grupo a fim de realizar uma pesquisa entre os
alunos sobre o mercado do forró pé de serra em Salvador.
Trata-se de uma
pesquisa voltada especificamente para o forró pé de serra e para eventos
pequenos, tal pesquisa é de suma mportância para os forrozeiros em geral, pois
embora poucos encarem o forró como algo mais do que simples diversão entre
amigos, para que esta diversão aconteça é necessário que alguém, geralmente uma
equipe, pense e trabalhe de forma a oferecer a mais adequada estrutura e
conforto para a diversão de todos.
O resultado desta
pesquisa beneficiará a todos os forrozeiros, produtores, empresários pois as
festas voltadas para o forró pé de serra serão cada vez mais organizadas de
acordo com a vontade e necessiadade do consumidor deste
estilo.
A primeira visita da
pesquisadora foi na sede da Pituba. Os alunos responderam prontamente o
questionário elaborado por Adriana e o professor João Pipolo, como de costume,
não deixou a moça ir embora sem experimentar o que é ser
Danada.
Há poucos dias Adriana
visitou a sede de Pernambués, para conseguir novas opiniões para a sua pesquisa,
novamente a proposta foi aceita e os alunos colaboraram respondendo as perguntas
propostas.
Só
que desta vez o professor João Pipolo aproveitou a visita para provocar os
alunos. Logo após Adriana explicar qual o recorte temático de sua pesquisa, para
que os alunos pudessem respondê-la de forma mais clara, João Pipolo questionou
seus alunos sobre em que consiste o forró pé de serra. O questinamento gerou um
importante e proveitoso debate entre os alunos e foi uma discussão fundamental
na formação dos alunos.
O
aluno do Forró Danado não aprende apenas a técnica da dança, aprende os
fundamentos da cultura que originou o ritmo e a valorizá-la, aprende o
significado de cada variação ritmica, de onde surgiram e porque e
cnsequentemente transporta todo esse ebasamento teórico para a sua forma de
dançar e aplicar a técnica.Antes de se despedir da turma Adriana fez questão de frizar o quanto se sentiu bem nas aulas do grupo, que já se sentia parte dessa família e que de todos os grupos que ela nunca havia tido contato anterior, no Forró Danado ela se sentiu acolhida e fez amizades que levou para além da sala de aula.
Aproveitamos a
oportunidade para agradecer a Adriana Carolinne pela iniciativa de pesquisar
sobre o forró, proporcionando assim a melhoria da qualidade do serviço oferecido
nas festas específicas, por valorizar a opinião dos danados e ficamos
extremamente felizes com o fato de que tenha conseguido em tão pouco tempo
captar a filosofia do grupo, que é o espírito alegre e familiar que sempre
norteou o trabalho do Forró Danado desde a sua fundação.
Adriana mantém um blog sobre sua
pesquisa e que traz também informações sobre cultura e mercado cultural, vale a
pena conferir e se manter informado sobre o que andam pensando as pessoas que
provém as
festas e
fazerem valer seus direitos de consumidor!
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